Mais pra que
Pra que tanto céu
Pra que tanto mar, pra que
De que serve esta onda que quebra
E o vento da tarde
De que serve a tarde
Inútil paisagem
Poder ser
Que não venhas mais
Que não venhas nunca mais
De que servem as flores que nascem
Pelos caiminhos
Se o meu caminho, sozinho
É nada
"Terror de te amar num sitio tão fragil
como o mundo
Mal de te amar neste lugar de imperfeição
Onde tudo nos quebra e emudece
Onde tudo nos mente e nos separa"
As praias desertas continuam
Esperando por nós dois
A este encontro eu não devo faltar
O mar que brinca na areia
Está sempre a chamar
Agora eu sei que não a faltar
O vento que venta lá fora
O mar onde não vai ninguém
Tudo me diz
Não podes mais fingir
Porque tudo na vida
Há de ser sempre assim
Se eu gosto de você
E você gosta de mim
As praias desertas continuam
Esperando por nós dois
Textos de Aloysio de Oliveira (Inutil paisagem) y de Sophia de Mello Breyner
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